sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

o segundo passo


quando  eu caminhava entre saturno e o sol,
percebi que correr 365 e algumas horas não era mais o suficiente para ir até o
lugar onde os doces embrulhados de papel vermelho se encontram a disposição das
pessoas, pelo menos não mais correr da forma com estava indo, indo, indo. Então
 vi que 5, é, c-i-n-c-o, já não era minha forma predileta de
se estruturar, observei que era a forma da da minha loucura quase que
 intrínseca de minha existência, creio que minhas senhoras, aquelas
que não conheço bem, sorriram ao ver o giro acontecer e cair novamente
no ímpar. O 7, o número sete, a sétima forma, os sete pecados
os sete desejos, as sete arcanjos os sete tons do arco-íris os sete chakras os sete
mares os sete degraus, os sete dias, os sete planetas, os sete eu.O meu ser 7. tudo girando, girando, girando feito, feito a decadência da terra, feito o cambaleante do peão, tudo constantemente
gi-ran-do!
  
ave maria.Yemowô
ave maria.Yamassê;
ave maria.Yewá;
ave maria. Olossá;
ave maria.Yemanjá Yogunté;
ave maria. Yemanjá Assaba;
ave maria.Yemanjá Assessú
eu percebi que andare, não era mais o que importava, o que agora por diante, após o sentir meu corpo apertado por aquelas duas bolas mais a minha quinta forma gritando feito louca que venceu, e correndo ruma ao podium estrelar realmente não era mais o papo.O que importava, o que me significava agora era a pós existência vivida em sete dimensões, em sete espaços, em sete planetas, com suas auras astro-etereas propondo o encontro com a inperfeição, e caindo  não mais só no caminhare, andare, mas sim em ataques de inlucidez, feito somatórios i lógicos e a corriqueiros dizendo que agora as respostas estavam comigo e a primeira e eterna resposta pra tudo que vivi  pra tudo aquilo até ali e dali por  diante era:va dança, a que apaga o primeiro passo, a todo momento o primeiro passo, apagado

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