sábado, 30 de janeiro de 2010

um dos pontos que não achei.

publico em silêncio, pelo menos até agora
ou até ainda agora, meu desejo remoto e quadriculado
de ser ,,,,
algo sem nome, de cortar esses pedaços aprisionantes do que formam mim
e correr na busca de formar uma nova capa, casca... um novo tecido, ou 
indo ao objetivo, trocar de corpo. mas esse desejo é sucumbido pelas regras 
do lugar, 

 devo de ir 
preciso andar
vou por aí, a procurar
ir pra não voltar

voltar, ai, eu gosto da ideia de poder voltar,
é bom, mas só consigo voltar quando o balão já tava cheio
se eu soubesse na hora de encher, na hora em que enchi,
as vezes queria voltar por completo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

as formigas dançam ali, naquela parede amarela, as formigas pretas estão ali, numa apresentação, as formigas estão ali, formadas em filas distorcidas, alegres, dançando, as formigas vão se despedir de mim, elas arranjaram o que comer, passam agora rumo ao terceiro andar da mesma parede, param quando uma mão tenta chamar a morte para uma bailarina ou bailarino, mas o balé funciona em desmembramento conjuntural, umas dançam aqui outras ali, e enquanto a mão chama a morte ligeira daqui uma formiga baila ali, as luzes se apagam e elas continuam; antes de pisarem no palco pintado de amarelo e inclinado verticalmente rumo à expansão do equilibro, elas pisaram no azul acetinado de uma asa, cheinha de pó brilhante e acetinado, essa asa fora de uma borboleta alegre que de tanto voar, cansou-se e chamou sua própria morte, talvez antes da hora, talvez já em cima da hora, a borboleta se jogou na poça de agua lá no verde quintal , o balé, avistou o pouso eterno e foi apresentar-se sobre o palco tão bonito, dançaram, bailaram, se alimentaram, carnes, azul, pó, dança, giro natural, as formigas subiram pro terceiro andar
estou preenchido de coisas que eu não quero, passando entre becos que terá de haver saídas, talvez eu tenha deixado a porta aberta por muito tempo esperando que o melhor bloco de vários eus sozinhos, por aí pelo lixo entrassem nessa avenida chamada mim. Mim pede que não haja mais peso, mim pede ser esvaziado, não consigo nadar nesta piscina, não consigo sair daqui e ir ali na esquina porque eu sei, a neblina turbulenta vai tomar conta de meus equilíbrios e cairei na mesma lama onde eles nadam,,, não to afim de olhar para cara dos produtores do esterco desse mundo, é difícil para mim que quer apenas existir, que quer apenas ir, continuar, aceitar um monstro real, com sua pele escrota e suas alturas ruidosas, com suas vozes ridículas, com seus prazeres a frente, com seus sotaques querendo se identificar, com seus  sons ilusórios chegando a placas onde pede-se silêncio, não é mais suportável a chegada  inquietante e amedrontadora desses  outros, não estou mais afim do sufocamento das perseguições, estou de saco estourado, estou queimado de toda essa trepadas absudas que ouço por aí, esses merdas estão me trancando numa gaiola de fogo, e feito um pássaro preso não canto, choro, estou chorando desesperado. " Não é bom um cavaleiro chorar" eles me dizem isso o tempo inteiro, espero conseguir me livrar dessa armadura que está entrando no meu cu e varando minha garganta, eu preciso saber gritar e cavalgar rumo ao mar livre e lá fazer sombra sobre as ondas que se formam no meio, junto, dentro, no meio do verdadeiro mar, que não tem cor, e nem cheiro, é só um mar, correndo para algum lugar feito mar, se jogando sobre o ar feito mar  e ar, juntos; sem alguém para dizer que é um mar revoltado por causa das ações de homens que não pensam além do se aquário,  é um mar que hoje se vestiu para uma batalha consigo mesmo querendo formar outra paisagem, uma paisagem mais bonita, e mais real, conforme aquela, aquela que não se comporta nessa minha pele ferida, doida de tantas cobiças ou/e  chuvas produzidas para uma filmagem, não quero, não quero, não posso mais, eles me fazem mal, e não consigo mais. a energia deles ta me deixando louco, eles estão me queimando, e o pior de tudo eles sabem,



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

o segundo passo


quando  eu caminhava entre saturno e o sol,
percebi que correr 365 e algumas horas não era mais o suficiente para ir até o
lugar onde os doces embrulhados de papel vermelho se encontram a disposição das
pessoas, pelo menos não mais correr da forma com estava indo, indo, indo. Então
 vi que 5, é, c-i-n-c-o, já não era minha forma predileta de
se estruturar, observei que era a forma da da minha loucura quase que
 intrínseca de minha existência, creio que minhas senhoras, aquelas
que não conheço bem, sorriram ao ver o giro acontecer e cair novamente
no ímpar. O 7, o número sete, a sétima forma, os sete pecados
os sete desejos, as sete arcanjos os sete tons do arco-íris os sete chakras os sete
mares os sete degraus, os sete dias, os sete planetas, os sete eu.O meu ser 7. tudo girando, girando, girando feito, feito a decadência da terra, feito o cambaleante do peão, tudo constantemente
gi-ran-do!
  
ave maria.Yemowô
ave maria.Yamassê;
ave maria.Yewá;
ave maria. Olossá;
ave maria.Yemanjá Yogunté;
ave maria. Yemanjá Assaba;
ave maria.Yemanjá Assessú
eu percebi que andare, não era mais o que importava, o que agora por diante, após o sentir meu corpo apertado por aquelas duas bolas mais a minha quinta forma gritando feito louca que venceu, e correndo ruma ao podium estrelar realmente não era mais o papo.O que importava, o que me significava agora era a pós existência vivida em sete dimensões, em sete espaços, em sete planetas, com suas auras astro-etereas propondo o encontro com a inperfeição, e caindo  não mais só no caminhare, andare, mas sim em ataques de inlucidez, feito somatórios i lógicos e a corriqueiros dizendo que agora as respostas estavam comigo e a primeira e eterna resposta pra tudo que vivi  pra tudo aquilo até ali e dali por  diante era:va dança, a que apaga o primeiro passo, a todo momento o primeiro passo, apagado