quinta-feira, 21 de maio de 2009

certo dia eu não fui eu


hoje me recordei de uma manhã em que acordara na forma de um sapo cururu, pouco me recordo dessa manhã que se prolongou até a chegada da outra manhã. A multidão de acontecimentos estão bem nebulosos, tal quais ao espelho opaco do banheiro de um boteco onde as imagens mal aparecem; as fotografias construidas neste dia, não foram tecidas por um pedreiro grosso, mas sim, pelas vagarosas mãos de uma rendera, a mesma rendera construiu com argamassa sons tão leves que eu, como sapo cururu, triste,seco e quase totalmente solitário na caatinga de um cidade onde se vê apenas florestas de luzes, louvei a um deus criacionista por esses 'seus feitos'.Queria poder relatar minha prece ao senhor criador da rendeira a qual cantou:
meu senhor,por onde vou?
meu senhor ,quem é que eu sou?
por entre as nuvens feitas de algodão,
por de baixo do rio,do rio do ribeirão,
com penas ou só com coração, quem é que eu sou?
quem é que eu sou?
pra onde vou?
Por mais que pareça fácil vale falar que minha presse foi mais bonita!porém tentar recriar seria um infortunio, pois nem beleza real teria, seria uma felina vadia que come os filhos de dia e mente para um felino que que procura algo. Falando de felina vadia,busco no balde onde meus pensamentos estão comportados, a lembrança de um dia eu que eu fui um cavalo.

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